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Novo documentário Riqueza Viva mostra a importância da biodiversidade na América Latina e no Caribe

Editoria: Vininha F. Carvalho 21/06/2012

Um documentário que mostra a riqueza da biodiversidade na América Latina e no Caribe em imagens nunca vistas, será exibido pela primeira vez na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 no dia 20 de junho, no Rio de Janeiro, Brasil.

Financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o documentário foi produzido por equipes de filmagem da National Geographic, que viajaram dos Andes à Amazônia brasileira para contar cinco histórias que ilustram a necessidade de proteger os recursos naturais da região.

Com imagens impressionantes, o filme mostra por que a América Latina e o Caribe são considerados uma superpotência da biodiversidade. Seis dos países mais biodiversos do mundo estão na região, que abriga 33% dos mamíferos do planeta, 35% dos répteis e metade das florestas tropicais.

O documentário também conta como as comunidades trabalham em conjunto para manter um equilíbrio entre objetivos econômicos, ambientais e sociais, conservando, dessa maneira, o meio ambiente e os recursos da região para as gerações futuras e utilizando-os sabiamente como fonte de desenvolvimento econômico.

Riqueza viva apresenta exemplos de conservação sustentável da biodiversidade nas áreas de desenvolvimento turístico, agricultura, pesca, criação de empregos e proteção ambiental.

Em Guanacaste, na Costa Rica, o documentário mostra como um resort de alto nível localizado perto de um parque nacional ajuda a proteger a biodiversidade, ao mesmo tempo em que gera empregos para a população local.

No coração da Amazônia brasileira, conta a história de uma empresa de cosméticos que trabalha com as comunidades indígenas para comercializar o açaí de uma maneira sustentável e responsável.

Nos Andes, apresenta as experiências de agricultores locais que produzem a quinoa, um grão tradicional, de forma orgânica e exportam a produção para mercados internacionais, criando novas fontes de emprego nas terras altas.

Na costa do Pacífico no Equador, o documentário mostra como pescadores industriais e de pequena escala tentam pôr em ação práticas sustentáveis para a pesca do atum, de maneira a assegurar a produtividade sem esgotar os recursos limitados.

Por fim, o documentário descreve como o governo do Rio de Janeiro está administrando áreas florestais em torno da cidade para controlar a erosão e as enchentes e estabelecer um equilíbrio entre a vida urbana e a proteção dos espaços verdes vitais.

A pré-estréia do documentário será no dia 20 de junho, no Rio de Janeiro. Após a pré-estréia, o documentário será exibido em outros países da região.

Fonte: Carolina Jaramillo