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Alunos de Ambiental visitam APPs para complementar ensino

Editoria: Vininha F. Carvalho 27/04/2012

Áreas de preservação permanente (APPs) e reservas legais são os assuntos do momento em cenário nacional no que diz respeito ao meio ambiente. É claro que os alunos de Engenharia Ambiental da Unoeste estão inteirados da temática. E para se integrarem ainda mais, as turmas do 7º e 8º termos visitaram APPs próximas ao campus II.

Durante visita técnica a APPs do Jardim Vale do Sol, em Presidente Prudente, Gabriel Albieri Peres enxergou os reais problemas ambientais. Assim, entende quais soluções inteligentes podem ser melhor aplicáveis a cada caso.

“O legal da prática é que não é nada exato, tem a variação do momento. Você tem que estar pronto para saber o que vai ser melhor para o terreno e para a reserva”, interpreta o estudante do 7º termo.

A atividade complementar foi realizada na terça (24/4) e nesta quarta-feira (25/4), com acompanhamento da professora Leila Maria Couto Esturaro e do cabo José Carlos Ruiz, da Polícia Militar Ambiental. Esse conteúdo prático pertence às disciplinas de Educação e Legislação Ambiental. Por meio delas, os alunos recebem noções teóricas e se aprofundam na Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal 6.938/81) e na legislação sobre as sanções aos agressores ambientais (Lei Federal 9.605/98 e Resolução SMA 32/10).

Mesmo com o forte embasamento recebido em sala de aula, Leila acredita que se não houver prática, os acadêmicos têm dificuldade em compreender o assunto na totalidade.

“Nessas APPs têm grande concentração urbana. Como é que as pessoas que vivem aqui lidam com essa questão?”, indaga a docente. Para reforçar a educação ambiental, as classes fizeram reflorestamento em uma APP no campus II e identificaram áreas degradadas.

Os futuros engenheiros ainda souberam como um empreendimento prudentino conseguiu as documentações legais para poder construir em uma área ambiental. Leila explica que esse condomínio fica próximo a um recurso hídrico. Então, para que a construção fosse autorizada, “os órgãos ambientais competentes fizeram projetos para que haja compensação da área onde houve interferência urbana”. Mesmo que haja reflorestamento ou outro tipo de ação, é importante ressaltar que as intervenções sempre trazem consequências.

Uma das autoridades competentes na fiscalização é a Polícia Militar Ambiental. Devido a isso, o cabo Ruiz mostrou aos alunos como é o trabalho rotineiro da corporação.

“Eles vão sair daqui com mais conhecimento, principalmente para saber identificar onde, quando e como trabalhar com esse assunto de APP, base fundamentada para a edição do novo Código Florestal, em discussão na Câmara e no Senado”, declara o policial.


Fonte: Aline Blasechi