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Cães idosos estão mais propensos a desenvolverem doenças oculares

Editoria: Vininha F. Carvalho 09/03/2012

Conforme os cães vão envelhecendo ficam mais propensos a doenças oculares como a catarata, glaucoma, degeneração da retina, edema de córnea.

“Felizmente, dentre essas doenças citadas, a catarata é a mais comum e é passível de cura”, informa Dr. Fernando Maia, Oftalmologista do Hospital Veterinário Pet Care. Para os casos em que o animal perde a visão, a adaptação costuma ser mais rápida do que em seres humanos.

Os cães nessa situação desenvolvem ainda mais os outros sentidos, como o olfato e a audição, compensando a falta da visão.

“O que influi positivamente na adaptação também é o fato dos animais não se sentirem limitados ou dependentes nessa situação, como ocorre com o ser humano”, afirma o diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, Dr. Marcelo Quinzani.

Ele também orienta que o melhor a fazer para ajudar na adaptação é agir de forma natural, sem excessos na hora de proteger o pet, mas sempre evitando situações de risco, ou seja, nada de passear com ele na rua sem guia, próximo a escadas ou piscinas.

Se o animal de estimação tiver que ir para um ambiente desconhecido, é preferível que ele fique em um espaço mais restrito e, aos poucos, começar a explorar o espaço, conforme se sentir confiante. A mudança de móveis da casa também irá influenciar na locomoção do cão, por isso deve ser evitado.

Caso você queira ajudá-lo um pouco mais, Dr. Fernando dá a dica, “em alguns casos, é interessante a companhia de um novo animalzinho, que acaba fazendo às vezes de guia do animal cego”.

A existência de um cão cego na casa também é uma boa oportunidade para orientar as crianças sobre amor ao próximo e cidadania. O importante é explicar aos pequenos as limitações que seu animalzinho terá e orientar as brincadeiras adequadas, por exemplo, brinquedinhos com guizos.

“Devemos entender que o animal sempre vai nutrir pelos donos amor incondicional e a deficiência o torna especial, exigindo pequenos cuidados adicionais”, conclui o especialista.

Fonte: Dr. Fernando Maia