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Cresce incidência de doenças genéticas em cães

Editoria: Vininha F. Carvalho 21/10/2011

Uma pesquisa realizada no Reino Unido, no ano passado, aponta que cães de raça pura, os chamados cães com pedrigree, estão sofrendo cada vez mais de doenças genéticas graves, em conseqüência de anos de cruzamento entre animais com parentesco próximo.

Para aperfeiçoar e embelezar as raças, muitos criadores cruzam animais da mesma família, o que resulta em uma explosão de doenças genéticas.

Entre os problemas hereditários mais comuns estão a displasia coxo-femural, que ataca, sobretudo, as raças grandes e as de crescimento rápido.

A doença caracteriza-se por alterações degenerativas nas articulações e pode resultar em um processo muito doloroso para o pet. Mais de 40% dos cães da raça São Bernardo, por exemplo, possuem a doença.

No caso de problemas relacionados à articulação - como a displasia coxo-femural, a luxação de patela e a displasia de cotovelo, na maioria dos casos é necessário tratamento cirúrgico.

No entanto, é possível oferecer medicamentos que podem melhorar o quadro clínico do animal. É importante observar o comportamento do pet e sua mobilidade e, ao notar alguma mudança, levá-lo ao veterinário para um diagnóstico preciso.

Fonte: Isabella Vincoletto, CRMV SP 23.587, é médica veterinária da Vetni