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Proteja seu animal contra a leishmaniose visceral canina

Editoria: Vininha F. Carvalho 02/09/2011

A leishmaniose visceral (LV) canina é uma doença infecciosa de caráter crônico que também pode ser transmitida aos seres humanos. Considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como reemergente (doença já controlada anteriormente que ressurge trazendo novas ameaças) e uma das principais zoonoses mundiais, os casos notificados já se estendem por 88 países, distribuídos em quatro continentes.

No Brasil, a LV apresenta uma ampla distribuição geográfica e está presente nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul durante todo o ano.

Segundo dados epidemiológicos do Ministério da Saúde, na última década foram registrados mais de 34 mil casos humanos no país, sendo observados o aumento da taxa de letalidade e a disseminação para novas áreas, incluindo as urbanas, tornando a doença um grave problema para as autoridades de saúde pública.

O principal transmissor da doença é o flebotomíneo, um pequeno inseto conhecido popularmente como Mosquito Palha, Cangalhinha ou Birigui, que quando infectado com o protozoário Leishmania,dissemina a doença para diversos hospedeiros.

O cachorro é considerado o principal hospedeiro em ambientes urbanos, entretanto, animais silvestres, gatos e até mesmo o homem podem ser infectados.

“Nos animais sintomáticos podem ser observadas desde lesões na pele, como descamação e feridas em região do focinho, cotovelo, orelhas e rabo, até sintomas sistêmicos, como apatia, perda de peso, crescimento anormal das unhas, alterações oculares como (conjuntivites, inflamações da córnea e pálpebras), artrites, diarreias, vômitos e sangramento intestinal, sendo que nos casos mais graves, pode ocorrer o comprometimento de rins, baço e fígado. É importante ressaltar que há animais que não apresentam nenhuma manifestação clínica aparente, sendo então a doença diagnosticada por exames laboratoriais associados à consulta com um médico veterinário”, diz Fabio dos Santos Nogueira, Mestre e Doutor em Clínica Médica de Pequeos Animais com ênfase em Leishmaniose pela UNESP – Botucatu e Professor de Clínica Médica e Cirúrgica da Fundação Educacional de Andradina – SP.

A LV humana possui drogas disponíveis para o seu tratamento porém, caso a saúde seja negligenciada, a doença pode levar à morte. Já a LV canina, no Brasil, não possui drogas específicas autorizadas para o seu tratamento, uma vez que a legislação brasileira preconiza o sacrifício do animal quando houver a confirmação sorológica da presença do protozoário Leishmania no organismo do cão.

“Para evitar a disseminação dos focos da doença no país, é importante que os proprietários tenham uma atitude preventiva com os animais, utilizando produtos específicos para repelir e proteger o cão contra o inseto, evitando assim que ele se torne um hospedeiro”, afirma o Dr. Fabio dos Santos Nogueira.

Para proteger o cachorro contra o inseto transmissor, a Saúde Animal da Bayer HealthCare disponibiliza no mercado o produto Advantage® Max3, que possui ação repelente contra inseto transmissor da leishmaniose impedindo as picadas, sendo ainda altamente eficaz contra pulgas e carrapatos.

A ação do produto dura até quatro semanas, sendo importante uma nova aplicação da pipeta após este período para garantir a sua eficácia.

Proteja o seu animal contra a leishmaniose:

* Mantenha o seu animal protegido com a aplicação de produtos que agem contra a picada do inseto transmissor;

* Observe o período de eficácia do produto aplicado no animal para manter a proteção contra a picada do inseto transmissor, reaplicando sempre que for necessário;

* Evite caminhar com o animal ao entardecer, período em que há maior atividade do inseto transmissor;

* Mantenha os quintais limpos, sem restos de fezes, folhas e frutas em decomposição no chão, pois o inseto transmissor costuma aproveitar estes ambientes ricos em material orgânico para colocar os seus ovos.




Fonte: Cibele Pereira Almeida