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A tese “Genética, Distribuição e Conservação do Gavião-Real " será premiada pela Sociedade Brasileira de Zoologia

Editoria: Vininha F. Carvalho 26/01/2010

A tese “Genética, Distribuição e Conservação do Gavião-Real (Harpia harpyja)”, defendida em 2009 pelo egresso do curso de doutorado em Genética, Conservação e Biologia Evolutiva do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), Aureo Banhos, recebe no próximo dia 8 de fevereiro o “Prêmio Novaes Ramires de Biologia e Conservação”, da Sociedade Brasileira de Zoologia.

A premiação será concedida durante a sessão de abertura do XXVIII Congresso Brasileiro de Zoologia. O evento acontece entre 7 e 11 de fevereiro em Belém (PA) e terá como tema “Biodiversidade e Sustentabilidade”.

É o terceiro prêmio que o estudo desenvolvido pelo biólogo recebe. Em 2007, ainda com os resultados prévios de sua tese, Banhos recebeu da Sociedade Brasileira de Genética, durante o 53º Congresso Brasileiro de Genética, o Prêmio de Melhor Trabalho de Pós-graduação em Genética, Evolução e Melhoramento Animal.

Além disso, a tese também recebeu uma menção honrosa pela participação no Prêmio Silvio de Almeida Toledo Filho, por apresentar um dos cinco melhores trabalhos na área de Genética da Conservação.

Já em 2009, o trabalho desenvolvido por Banhos recebeu no III Encontro de Genética da Região Norte o Prêmio Jovem Geneticista da Amazônia. A premiação é oferecida pelo Regional Norte da Sociedade Brasileira de Genética.

A tese de doutorado de Banhos foi desenvolvida entre 2005 e 2009 sob orientação da bióloga e professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Izeni Pires Farias, e da pesquisadora do Inpa, Tânia Sanaiotti.

Saiba mais sobre a tese do pesquisador Auero Banhos:

Hoje, Banhos é professor adjunto da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), em Mossoró-RN, cargo que assumiu logo após terminar o doutorado no Inpa.

O biólogo Aureo Banhos contou que houve uma perda de 22% de diversidade genética do gavião-real na Mata Atlântica no período de 1963 a 2008 em comparação ao período de 1911 a 1953.

A perda de diversidade genética tem ligação direta com a redução das áreas de floresta. “É possível que a perda de habitat seja o fator principal para explicar a baixa diversidade genética.

A teoria da genética de populações e conservação prediz que as populações que perdem habitat, tornando-se fragmentadas e isoladas, possuem diversidade genética reduzida”, falou o biólogo.