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Pesquisadores de vários países estão investigando a eficiência do voo dos insetos

Editoria: Vininha F. Carvalho 25/01/2010

Na Austrália, o Dr. John Young, da Universidade de Nova Gales do Sul, afirmou que a moderna aerodinâmica já é capaz de modelar com precisão o voo dos gafanhotos. A partir daí, construíram um túnel de vento para decodificar os segredos aerodinâmicos deste inseto. Usando fumaça e câmeras de vídeo de altíssima resolução, os pesquisadores filmaram o voo de inúmeros "gafanhotos-voluntários" no interior do seu túnel de vento.

As informações coletadas foram suficientes para criar um modelo de computador que recria com precisão o fluxo de ar, o empuxo e a sustentação gerados pelo complexo movimento das asas dos gafanhotos. Este foi o primeiro passo para tentar reproduzir a mecânica do voo dos gafanhotos em um microrrobôs voadores e microaviões.

Com o modelo computadorizado à disposição, os pesquisadores puderam avaliar a importância desses contornos e curvas e estrias e rugas encontradas nas asas dos gafanhotos.

Estes insetos, considerado como uma praga da agricultura, reúnem-se em grande número e comem todas as plantações que estão pela frente. Após o acasalamento a fêmea põe os ovos em um local quente e arenoso, os ovos são colocados em uma espécie de cartucho em forma de lingüiça contendo até 100 ovos.

Após depositar os ovos no buraco ela tampa o mesmo com uma espécie de espuma produzida pelo abdômen, esta espuma endurece protegendo-os e impedindo que eles fiquem secos.

Com cerca de 10 dias os filhotes saem do ovo e são chamados de ninfas, são perfeitas miniaturas de gafanhotos só faltando as asas. O filhote tem mandíbulas forte e começa a se alimentar devorando plantas logo que eclode do ovo.

Atualmente, estão sendo utéis para os engenheiros na construção de microveículos voadores inspirados em insetos, visando atingir a eficiência que permite o voo intercontinental dos gafanhotos.

Os pesquisadores alemães criaram um simulador de voo para moscas, a fim de estudar seu voo e sua visão. Pesquisadores holandeses, também, se inspiraram nas moscas para concluir que microrrobôs voadores serão mais eficientes se forem dotados de asas híbridas, um misto de asas que batem e asas que giram.