Ave de Rapina
Onça
Cachorro
Cavalo
Gato
Arara

Projeto Água de Beber organizou encontro pela recuperação do Rio Juqueriquerê

Editoria: Vininha F. Carvalho 28/11/2008

O Instituto Supereco promoveu no dia 26 de novembro, em comemoração ao dia do Rio (24/novembro), o Encontro pela recuperação do rio Juqueriquerê - "Na Rede do Juqueriquerê", em Caraguatatuba. A iniciativa faz parte do Projeto "Água de Beber, de Usar e Conservar... Ciclos Contínuos", desenvolvido no entorno do Rio Juqueriquerê com o patrocínio da Petrobras por meio do Programa Petrobras Ambiental e apoiado por uma rede de parceiros: Instituto General Motors, Grupo Bandeirantes de Comunicação do Vale do Paraíba, Car Promotion, Sabesp, Veibras, Clube Ilha Morena, Secretaria de Educação do Município de Caraguatatuba (SEDUC), Centro de Referência de Assistência Social do Porto Novo (CRAS-Sul).

A intenção é criar um espaço de debate de idéias, discutir problemas, formular propostas, trocar experiências, articular e contribuir para o planejamento de políticas públicas com a participação de movimentos sociais, Ongs, demais organizações da sociedade civil e do poder público interessados em formar uma rede de entidades pela conservação socioambiental da Bacia do Rio Juqueriquerê.

Durante o encontro, houve uma mesa redonda de debates com o tema "Quem faz o quê pelo Rio Juqueriquerê" - mediada pela coordenadora do Instituto Supereco, Andrée de Ridder Vieira, contando com a presença da coordenadora do programa de Educação Ambiental do Coletivo Educador Lagos São João/Consórcio Intermunicipal Lagos São João, Denise Pena; além dos representantes da ONG Acaju, Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Educação do Município de Caraguatatuba (SEDUC), Grupo Ciclos Contínuos, Agenda 21 do Litoral Norte, Centro de Referência de Assistência Social do Porto Novo (CRAS-Sul), Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) e Sabesp.

Segundo a coordenadora do projeto, Márcia Nunes, os resultados esperados são a formação de uma rede articulada de entidades e criação de um fórum permanente de discussão relacionado à recuperação e conservação ambiental do Rio Juqueriquerê.

Após o debate, houve o lançamento da Linha de Produtos Caiçara - Farinha de Meia, fruto da parceria do Projeto Água de Beber com o CRAS-Sul e uma atividade lúdica dirigida pelo Instituto Supereco.


Lançamento da linha de produtos caiçara "Farinha de Meia":

Os artesãos do Grupo Arte Caiçara, grupo apoiado pelo Centro de Referência de Assistência Social do Porto Novo, CRAS-Sul, em Caraguatatuba, lançarão, no encontro pelo Rio Juqueriquerê, a linha de produtos caiçara "Farinha de Meia".

A idéia foi desenvolvida pelos gestores do projeto Água de Beber em parceria com o projeto "Feito aqui, feito por nós", do CRAS-Sul, com o objetivo de fortalecer a política cultural, promover qualidade de vida para a população local e torná-la empreendedora socialmente responsável.

Desde o início de 2008, os artesãos realizam uma pesquisa sobre as raízes culturais da região para que os produtos tenham devida identidade e com o objetivo de focar na origem do cidadão, definiu-se produzir a família caiçara, composta por mãe, pai e filha, que será representada por bonecos de pano.

"O produto é feito de pano, com acessórios de taboa e na embalagem são reaproveitados sacos de batata e cebola. Na boneca caiçara são anexadas receitas de pratos típicos da culinária caiçara", afirma a gestora social do projeto, Cristina Fillizola.

Os produtos podem ser encontrados no "Quiosque das Artes" (localizado no Centro da Cidade), em um novo ponto de venda que será inaugurado em breve na rodoviária e em bazares organizados durante o ano. Todo retorno financeiro de venda é revertido 100% para os artesãos.

O nome da linha de produtos "Farinha de Meia" surgiu de uma pesquisa da cultura caiçara feita pelo grupo de artesãos. Verificaram que antigamente os produtores de farinha viviam na região e dividiam suas roças utilizando a expressão "de à meia". Eram meeiros ao trocarem suas produções com as famílias que auxiliavam na colheita, como uma forma sustentável ao propiciar o alimento diversificado na mesa das famílias caiçaras.





Fonte: Fernanda Borba