Ave de Rapina
Onça
Cachorro
Cavalo
Gato
Arara

RAN faz a soltura do filhote 600 mil de tartaruga de água doce na Amazônia

Editoria: Vininha F. Carvalho 11/01/2008

O Centro Nacional de Conservação e Manejo de Répteis e Anfíbios (RAN), unidade especializada do Instituto Chico Mendes, promove no dia 17, às 9h, no município Senador José Porfírio, no Pará, a soltura simbólica do filhote 600 mil de tartaruga de água doce.

Esse é o número de animais protegidos só no ano de 2007 pelo Projeto Quelônios da Amazônia (PQA), desenvolvido pelo RAN. Desde a sua criação em 1979, o projeto proporcionou a devolução à natureza de mais de 35 milhões de tartaruguinhas.

O evento contará com a participação da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, de prefeitos da região, representantes de organizações ambientalistas e dirigentes do Instituto Chico Mendes e do Ibama.

O chefe do RAN, Antonio Pacaya Ihuaraqui, disse que o ato "é muito significativo porque representa o envolvimento do governo e da sociedade no processo de gestão participativa do meio ambiente".

O Projeto Quelônios da Amazônia atua nas áreas de ocorrência natural das tartarugas de água doce nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. São 16 bases avançadas que mantém 115 áreas de reprodução, distribuídas ao longo dos rios Amazonas, Tapajós, Trombetas, Purus, Xingu, Juruá, Branco, Araguaia, Javaés e Rio das Mortes, entre outros. O PQA é realizado pelo RAM em parceria com o Ibama, secretarias de Meio Ambiente estaduais e municipais da região, Fundação Rebelo, Ministério Público Federal e representantes de entidades da sociedade organizada.

Na Amazônia, existem 16 espécies de quelônios (animais com casco), todas dependentes de conservação. Se não forem cuidadas, correm sério risco de entrar para a lista de animais ameaçados de extinção.

Em toda a região amazônica, as populações ribeirinhas mantêm a cultura de usar as tartarugas como alimento. Mais grave, é a ação dos traficantes de animais, que capturam os filhotes de tartarugas para vendê-los em feiras na periferia de Belém e Altamira.

Fonte: Instituto Chico Mendes