Ave de Rapina
Onça
Cachorro
Cavalo
Gato
Arara

Cisticercose bovina: problema invisível , mas que tem solução

Editoria: Vininha F. Carvalho 13/07/2007

A teníase bovina é uma zoonose parasitária, cuja incidência é observada em seres humanos (hospedeiro definitivo), que carregam em seu tubo digestivo o verme adulto da Taenia saginata. A fase larvária desta tênia é o cisticerco. Este instala-se em órgãos e tecidos dos bovinos. Quando a carne desses animais infectados é ingerida crua ou mal passada, há grande possibilidade de a tênia se instalar no homem.

A alta incidência dessa doença em bovinos (hospedeiro intermediário), no entanto, se deve à proximidade entre as zonas rural e urbana, problema que se agrava com a falta de saneamento básico e o baixo nível socioeconômico da população, em algumas regiões do País.

“Outros fatores favorecem a contaminação dos rebanhos. É o caso da falta de políticas direcionadas ao combate e prevenção da doença”, explica Marcio Uono, coordenador nacional de saúde animal da Tortuga.

Uono observa que a cisticercose é uma doença silenciosa nos bovinos. Por isso, em quase 100% dos casos, quando se descobre o problema já é demasiado tarde.

A doença provoca o aparecimento de vesículas larvais (cistos) de cor cinza esbranquiçada, de 4 a 6 mm por 3 a 5 mm, mas não possui sintoma aparente no bovino.

No corpo do animal, a predileção é por músculos com alta irrigação sangüínea, como o coração, em 78% dos casos; músculo masseter, responsável pela mastigação (77% dos casos); língua (75% dos casos) e outros, tais como diafragma e esôfago. A maturidade do cisticerco normalmente é alcançada após 60 e 80 dias, e pode permanecer ativo por até 8 meses no animal.

A presença do Cisticercus bovis (fase larvária da Taenia saginata) na carcaça do bovino pode acarretar problemas variáveis , dependendo do grau de infecção.

Diante dessa realidade, o melhor caminho para não ter problemas com a cisticercose bovina passa pela prevenção. O tratamento com sulfóxido de Albendazole tem comprovada atuação sobre a enfermidade.

A Tortuga dispõe de Albendathor 10% Injetável, o mais completo anti-helmíntico do mercado, com amplo espectro, que atua sobre nematódeos, cestódeos e trematódeos (Fasciola hepatica).

O produto também atua sobre vermes adultos larvas, inclusive hipobióticas e ovos, agindo nos três ciclos do parasita. Sua eficácia supera 90%, além de possuir baixa toxidade.

A dose indicada para cisticercose é de 1 ml de Albendathor Injetável para cada 20 kg de peso vivo. Na aplicação, precisa-se ter cuidado redobrado, pois ela é subcutânea, sem atingir a musculatura. O local exato é a região da tabua do pescoço, onde a pele é mais solta.

É importante utilizar agulhas 15 x 18 (para bezerros), não aplicar mais de 10 ml, dividir a aplicação em vários locais e respeitar as regras de limpeza e assepsia.





Fonte: Texto Assessoria de Comunicações